Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00124421, 2022. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374870

ABSTRACT

The growth in longevity in Brazil has drawn attention to more useful population health measures to complement mortality. In this paper, we investigate socio-spatial differences in life expectancy and healthy life expectancy based on information from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. A three-stage cluster sampling with stratification of the primary sampling units and random selection in all stages was used in both PNS editions. Healthy life expectancy was estimated by Sullivan's method by sex, age, and Federated Units (UF). Severe limitations to at least one noncommunicable chronic disease (NCD) or poor self-rated health were used to define the unhealthy state. Inequality indicators and a Principal Component analysis were used to investigate socio-spatial inequalities. From 2013 to 2019, both life expectancy and healthy life expectancy increased. The analysis by UF show larger disparities in healthy life expectancy than in life expectancy, with healthy life expectancy at age 60 varying from 13.6 to 19.9 years, in 2013, and from 14.9 to 20.1, in 2019. Healthy life expectancy in the wealthiest quintile was 20% longer than for those living in the poorest quintile. Wide socio-spatial disparities were found with the worst indicators in the UF located in the North and Northeast regions, whether considering poverty concentration or health care utilization. The socio-spatial inequalities demonstrated the excess burden of poor health experienced by older adults living in the less developed UF. The development of strategies at subnational levels is essential not only to provide equal access to health care but also to reduce risk exposures and support prevention policies for adoption of health behaviors.


O aumento da longevidade no Brasil tem chamado atenção para a necessidade de medidas mais úteis de saúde populacional, para complementar o índice de mortalidade. Os autores investigam diferenças socioespaciais na expectativa de vida e na esperança de vida saudável, com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), edições de 2013 e 2019. Em ambas as edições da PNS, foi utilizada amostragem de clusters em três estágios, com estratificação das unidades amostrais primárias e seleção randômica em todos os estágios. A esperança de vida saudável foi estimada pelo método de Sullivan, de acordo com o sexo, idade e Unidade da Federação (UF). Limitações graves em função de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) ou autoavaliação de saúde ruim foram utilizadas para definir o estado não saudável. Foram usados indicadores de desigualdade e análises de componentes principais para investigar as desigualdades socioespaciais. Entre 2013 e 2019, houve aumento na expectativa de vida e na esperança de vida saudável. A análise por UF mostrou disparidades maiores na esperança de vida saudável comparada com a expectativa de vida, onde a esperança de vida saudável aos 60 anos variava de 13,6 a 19,9 anos em 2013, e de 14,9 a 20,1 em 2019. A esperança de vida saudável no quintil mais rico foi 20% maior, comparado com o quintil mais pobre. Foram identificadas disparidades socioespaciais grandes, com os piores indicadores nas UFs localizadas nas regiões Norte e Nordeste, tanto de acordo com a concentração de pobreza ou pela utilização de serviços de saúde. As desigualdades socioespaciais demonstraram o excesso de carga de vida não saudável vivenciada por idosos vivendo nas UFs brasileiras menos desenvolvidas. O desenvolvimento de estratégias nos níveis subnacionais é essencial, não apenas para prover acesso igualitário aos cuidados de saúde, como também, para reduzir a exposição aos riscos e para apoiar políticas de prevenção, voltadas para a adoção de comportamentos de saúde.


El crecimiento de la longevidad en Brasil ha atraído la atención sobre medidas de salud más útiles para la población, con el fin de complementar la mortalidad. En este trabajo, investigamos diferencias socioespaciales en la esperanza de vida y esperanza de vida saludable, basadas en la información de la Encuesta Nacional de Salud (PNS), de 2013 y 2019. Se utilizó en ambas ediciones de la PNS un muestreo por conglomerados en 3 etapas con estratificación de las unidades de muestreo primarias y una selección aleatoria en todas las etapas. La esperanza de vida saludable se estimó por el método de Sullivan por sexo, edad, y Unidades Federadas (UF). Se usaron limitaciones graves para al menos una enfermedad crónica no transmisible (ECNT) o mala salud autoevaluada para definir un estado de mala salud. Los indicadores de Desigualdad y el análisis de Componente Principal se usaron para investigar desigualdades socioespaciales. De 2013 a 2019, hubo un incremento tanto en la esperanza de vida, como en la esperanza de vida saludable. El análisis por UF mostró disparidades mayores en la esperanza de vida saludable que en la esperanza de vida, con una esperanza de vida saludable a la edad de 60 años, variando desde los 13.6 a los 19.9 años, en 2013, y desde los 14.9 a los 20.1, en 2019. La esperanza de una vida saludable en el quintil más rico fue un 20% más larga que aquellos que vivían en el quintil más pobre. Se encontraron grandes disparidades socioespaciales con los peores indicadores en las UF localizadas en las regiones Norte y Nordeste, teniendo en consideración concentración de la pobreza o utilización de los servicios de salud. Las desigualdades socioespaciales demostraron la carga excesiva de la mala salud vivida por los ancianos que vivían en UF menos desarrolladas. El desarrollo de estrategias a niveles subnacionales es esencial no solo para proporcionar un acceso igualitario a la salud, pero también para reducir el riesgo de exposición y apoyar las políticas de prevención para la adopción de comportamiento de salud.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Life Expectancy , Healthy Life Expectancy , Poverty , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(11): e00148920, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132849

ABSTRACT

A COVID-19 é uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG) infecciosa, causada por coronavírus. A doença tem alta transmissibilidade e ocasiona sintomas leves a graves, gerando elevada demanda por cuidados intensivos e milhares de óbitos. Em março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada como pandemia e já soma mais de 5 milhões de casos e 300 mil óbitos pelo mundo. A história natural da doença ainda não é bem estabelecida, dificultando a elaboração de protocolos clínicos eficazes e medidas de prevenção. Apesar disso, pode-se afirmar que é uma doença de abordagem sistêmica, já que há evidências de complicações agudas e crônicas, além de efeitos catastróficos na saúde mental da população. Destaca-se então a necessidade de uma metodologia que capte de forma mais efetiva os efeitos da COVID-19, considerando aspectos como sua gravidade, duração e potencial de gerar complicações crônicas que aumentarão as demandas no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, é de extrema utilidade o indicador DALY, ou anos de vida perdidos por morte prematura ajustados por incapacidade (DALY), que agrega a (1) mortalidade - estimativa dos anos de vida perdidos (YLL) e (2) morbidade - estimativa dos anos vividos com incapacidade (YLD). Este artigo discute a relevância e as dificuldades de estudar a carga da COVID-19 e de suas complicações, no contexto brasileiro, ressaltando a importância de caracterizar a história natural da doença e estimar indicadores como o YLD, que considerem a alta carga de morbidade no planejamento de estratégias para lidar com as consequências da COVID-19 pós-pandemia. Discute-se também os desafios futuros para o enfrentamento da doença no SUS e reflexões sobre o cálculo do DALY.


La COVID-19 es un síndrome respiratorio agudo grave (SRAG) infeccioso, causado por coronavirus. La enfermedad posee una alta transmisibilidad y ocasiona de síntomas leves a graves, generando una elevada demanda de cuidados intensivos y millares de fallecimientos. En marzo de 2020, la COVID-19 se caracterizó como pandemia y ya suma más de 5 millones de casos y 300 mil fallecimientos por el mundo. La historia natural de la enfermedad todavía no ha sido bien establecida, dificultando la elaboración de protocolos clínicos eficaces y medidas de prevención. A pesar de eso, se puede afirmar que es una enfermedad de abordaje sistémico, ya que existen evidencias sobre complicaciones agudas y crónicas, además de efectos catastróficos en la salud mental de la población. Se destaca entonces la necesidad de una metodología que capte de forma más efectiva los efectos de la COVID-19, considerando aspectos como su gravedad, duración, potencial de generar complicaciones crónicas que aumentarán las demandas en el Sistema Único de Salud (SUS). En este sentido, es de extrema utilidad el indicador DALY o años de vida perdidos por muerte prematura ajustados por incapacidad, que agrega la (1) mortalidad - estimación de los años de vida perdidos (YLL) y (2) morbilidad - estimación de los años vividos con incapacidad (YLD). Este artículo discute la relevancia y las dificultades de estudiar la carga de la COVID-19 y sus complicaciones, en el contexto brasileño, resaltando la importancia de caracterizar la historia natural de la enfermedad y estimar indicadores como el YLD, que consideren la alta carga de morbilidad en la planificación de estrategias para lidiar con las consecuencias de la COVID-19 pospandemia. Se discuten también los desafíos futuros para el combate de la enfermedad en el SUS y reflexiones sobre el cálculo del DALY.


COVID-19 is an acute infectious respiratory distress syndrome (ARDS) caused by the novel coronavirus SARS-CoV-2. The disease is highly communicable and produces mild to severe symptoms, generating a high demand for intensive care and thousands of deaths. In March 2020, COVID-19 was declared a pandemic and has already surpassed five million cases and 300,000 deaths in the world. The natural history of the disease has still not been fully established, hindering the elaboration of effective clinical protocols and preventive measures. Nevertheless, the disease requires a systemic approach, since there is evidence of acute and chronic complications, in addition to the catastrophic effects on the population's mental health. This highlights the need for a methodology that more effectively captures the effect of COVID-19, considering such aspects as severity, duration, and the potential to generate chronic complications that will increase the demands on Brazilian Unified National Health System (SUS). DALYs, or disability-adjusted life years, are thus an extremely useful indictor that adds mortality, an estimate of years of life lost (YLLs), and morbidity, an estimate of years of life lived with disability (YLDs). This article discusses the relevance and difficulties of studying the burden of COVID-19 and its complications in the Brazilian context, highlighting the natural history of the disease and estimating indicators such as YLDs, considering the high burden of disease in planning strategies to deal with the consequences of COVID-19 after the pandemic. The article also discusses the future challenges to deal with the disease in the SUS and the effects on the calculation of DALYs.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral , Life Expectancy , Coronavirus Infections , Pandemics , Brazil/epidemiology , Quality-Adjusted Life Years , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL